sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Mesmo com uma nova gestão Magé ainda sofre com o descaso no transporte público.

Mesmo com ônibus velhos a extinta primavera cumpria seus horários
A antiga empresa de ônibus abandonou o município porque não aguentava mais a concorrência com o transporte alternativo que até então era legalizado pela prefeitura. Ficamos meses sem transporte municipal a espera de uma nova empresa que assumisse as linhas de Magé. O mais interessante é que no período que a antiga empresa, Reginas, ameaçava abandonar as linhas caso a prefeitura não coibisse o transporte alternativo, a mesma nada fez.

Logo após esses longos meses sem transporte uma empresa paulista ganhou a licitação. Uma empresa que ninguém nunca ouviu falar, a paulista Alfa Rodo Bus. Depois que essa empresa assumiu, a Prefeitura não renovou a autorização para o Transporte Alternativo que antes tinham até as cores usados por ela.

A Alfa Rodo Bus começou a operar no município com ônibus velhos caindo aos pedaços. Eles nem tinham Logotipo! Algumas pessoas dizem essas "sucatas" foram comprados em Leilão. O certo é que com certeza eles vieram de São Paulo e não podiam mais rodar por lá devido a idade avançada e mal conservação. Mais uma vez a população sofre. Os motoristas então foram contratados às pressas. Funcionários mal educados e sem nenhuma preparação assumiram os volantes. Os motoristas param os ônibus na hora que tem vontade desrespeitando os horários e os cobradores estão sempre de mau humor. Os intervalos entre os horários ainda continuam enormes e o atraso é sempre constante. Como era de se esperar eles sempre estão enguiçando devido o mal estado em que se encontram.

Para os trabalhadores que possuem Rio Card fornecidos pelos seus empregos a Alfa Rodo Bus é ainda pior. Até hoje os ônibus não possuem as máquinas para usar tal serviço que já é antigo em todo o estado do Rio de Janeiro. Os funcionários sempre falam que a empresa providenciará a instalação das máquinas mas nunca dão prazo. Os pobres trabalhadores diante de tal situação revendem seus Rio Cards a terceiros que os utilizam em linhas Intermunicipais de outras empresas para não perder o benefício, mas perdas são inevitáveis. Todas pessoas que compram o Rio Card desses trabalhadores só pagam 50 a 60% do que usa, afinal se aproveitam que os pobres coitados não tem como usá-los dentro do município.
Ônibus em péssimas condições e com horário irregular

Com horários indedefinidos, veículos em péssimo estado de conservação, sempre deixam os alunos da rede pública de ensino nos pontos, motoristas mal preparados mentalmente no volante.

O que nós queremos é mudança e mais respeito com o cidadão! Mas a maioria da população assiste a tudo isso e nada faz...

O município de Magé é grande e seus distritos são razoavelmente distantes um do outro. Entre os maiores locais (Centro, Suruí, Mauá, Santo Aleixo/Andorinhas, Piabetá/Pau Grande/Raiz da Serra) viaja-se por aproximadamente 25, 30 minutos de um à outro. No caminho, há inúmeros bairros menores (como Fragoso, Barão de Iriri e Nova Marília).

Ou seja, os moradores precisam de algum meio de transporte público para se locomover entre os distritos, principalmente em direção ao Centro e à Piabetá, locais onde estão os maiores mercados e de onde saem as linhas de ônibus intermunicipais.

Aí você pergunta: “E como os mageenses vêm e vão?”

Para entender o caos, é preciso pensá-lo por partes. Neste caso, vejamos a situacão de cada meio de transporte específico.

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